A quase-notícia da semana é o desatino do vereador portista Teixeira Lopes ao imaginar-se a partilhar o movimento “Voto Sim” com Rui Rio. O bloquista é pouco dado às subtilezas da diplomacia. E cedeu ao impulso de meter a proverbial pata na poça.
O uso despudorado de recursos camarários para se elogiar e fustigar adversários, aquela tirada sinistra do “sempre que ouço falar em cultura saco da calculadora” e outros tiques de tiranete sul-americano, tudo conspira para fazer de Rio uma personagem pouco recomendável. Mas não se deve fazer de homens assim vítimas: nada compõe melhor a imagem de um populista do que um cheirinho a perseguição injusta.